A presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco e a 1º tesoureira, professora Isabel Cristina Dias, estiveram, na manhã desta segunda-feira, 4 de setembro, na sede das promotorias – Ministério Público Estadual a fim de verificar a documentação requerida pela entidade à Prefeitura de São Luís.
De acordo com a negociação, a Semed está obrigada a repassar para os técnicos do MP, toda a documentação necessária para que possa ser feita a análise técnica financeira sobre os recursos do Fundeb e a folha detalhada de pagamento do magistério, com acompanhamento do Sindeducação. A partir desse estudo, que tem prazo máximo de 20 dias para a conclusão, será possível requerer o reajuste salarial da categoria dos professores.
“O Ministério Público teve papel fundamental na resolução desse impasse, visto que o Secretário de Educação, Moacir Feitosa e o Prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior não queriam reabrir diálogo com a categoria. Agora vamos aguardar, com muita serenidade, o relatório do Ministério Público. Enquanto isso, vamos continuar denunciando as péssimas condições das escolas da rede municipal de São Luís, bem como cobrar da gestão pública compromisso e responsabilidade diante dos graves problemas enfrentados pela educação.
Visita nas escolas
Dando continuidade aos trabalhos, os diretores do Sindeducação iniciaram, também na manhã desta segunda-feira, os trabalhos de visitas às escolas da rede pública municipal de São Luís. Durante todo o dia, os sindicalistas percorreram cerca de 50 unidades de ensino, abrangendo as zonas urbana e rural.
O objetivo foi de dar seguimento ao mapeamento da situação das unidades de ensino no que tange aos aspectos estruturais, pedagógicos e administrativos, verificando as escolas que estão paralisadas por falta de condições e/ou por causa de reformas inacabadas.
A direção sindical também verificou a retomada das atividades dos professores grevistas, para se certificar que os educadores não vão sofrer nenhum tipo de retaliação por parte dos gestores escolares e da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed).
Estado de greve
Ficou acordado, em reunião na Procuradoria Geral de Justiça, realizada na sexta-feira, 01.09, que os professores iriam voltar para a sala de aula, mediante a reposição salarial dos grevistas até o dia 15 de setembro, a garantia do retorno para a mesma escola em que estão lotados e, ainda assegurar o direito da ampliação da jornada (40h).
Durante os dias de suspensão da greve, a diretoria do Sindeducação vai manter a mobilização e percorrer todas as escolas da rede.
“Vamos continuar vigilantes para que nenhum professor sofra retaliação. Hoje não identificamos nenhum tipo de problema nas escolas visitadas, mas se algum professor se sentir assediado, tem que comunicar o Sindicato para que levemos as queixas ao Ministério Público”, garantiu a professora Gleise Sales, diretora do Sindeducação.
1 comentário
Além dos salários como ficará as outras reivindicações no que diz respeito a merenda escolar que ainda deixa a desejar, a segurança nas escolas haja vista que as pessoas contratadas pela JM não tem qualificações e não oferece nenhum tipo de segurança para as escolas, além da eleição para gestores, tem escolas que urge a necessidade de substituir seus diretores pelo tempo longevo que têm graças a apadrinhamento político. Espero que pelo menos um terço da pauta de reivindicações seja concedido pela Semed