Diretoria do Sindeducação participou do ato contra a Reforma Administrativa

Diretoria do Sindeducação no ato realizado na Praça Deodoro, Centro.

A tarde de quarta-feira, 18 de agosto, foi marcada por manifestações em todo o país contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020) que trata sobre a Reforma Administrativa. Prevista para ser votada ainda este mês no Congresso Nacional, se aprovada, a Deforma Administrativa, como ficou conhecida, acabará com a estabilidade dos servidores públicos e a principal vítima deste projeto do governo Bolsonaro será a população brasileira.

Em São Luís, o ato contra a PEC 32/2020 foi realizado na Praça Deodoro, Centro. Por lá, além dos diretores do Sindeducação estiveram presentes outras entidade representativas de servidores públicos municipais, estaduais e federais. Para a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo, a única maneira de barrar a PEC 32 será mostrando a força do servidor público nas ruas.

“A população precisa saber que ela será a mais afetada pela PEC 32, são os servidores públicos que se dedicam diariamente para garantir a prestação de serviços essenciais aos brasileiros. A PEC 32 é a destruição da carreira dos servidores, seus direitos e exigirá muita mobilização contrária da nossa categoria”, declarou a dirigente sindical.

Durante o protesto, o Sindeducação reforçou que a  reforma arquitetada pelo Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes  representa um enorme perigo para a educação pública e seus profissionais, que perderão  direitos conquistados com muita luta durante anos; os servidores não terão a estabilidade em seus empregos, ou seja, ficarão à mercê de apadrinhamentos políticos, sofrerão cada vez mais assédio moral por parte de superiores; o Estado será privatizado e a oferta do que poderia ser uma educação pública de qualidade se tornará uma mercadoria privada. O sindicato lembrou também que essa reforma não atinge os verdadeiros altos salários, como de juízes, militares, entre outros.

A luta do Sindeducação é contra a PEC 32, mas também contra todo o retrocesso do governo Bolsonaro, estamos aqui lutando também contra o desemprego, contra as privatizações e o empobrecimento da população e pedindo o retorno do auxílio emergencial de R$600, esses são motivos suficientes para que a classe trabalhadora esteja união, pois precisamos fortalecer as entidades representativas e agregar, cada vez mais pessoas, para esta causa.

IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO

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