No sábado, 03 de julho de 2021, a diretoria do Sindeducação esteve nas ruas para mais um ato “Fora Bolsonaro”. Em São Luís, a manifestação começou com concentração na Praça Deodoro, seguiu em passeata pela Rua Rio Branco e Praça Maria Aragão e finalizou no início da ponte do São Francisco. O protesto contou, ainda, com a apresentação cultural do Boi União da Baixada, tradicional brincadeira junina do Maranhão.
Assim como nos atos #29M e #19J, movimentos sociais e populares, sindicatos, estudantes e demais organizações utilizaram faixas e cartazes em repúdio ao atual cenário político do país, defendendo a vacinação contra a covid-19, o auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, lamentando a mais de 520 mil vítimas do genocídio promovido pelo governo Bolsonaro em mais de um ano de crise sanitária no país, os cortes recentes na área da Educação e alertando também para os riscos da Reforma Administrativa (PEC 32/2020). Inicialmente previsto para o dia 24, as manifestações em todo o país foram antecipadas diante das recentes revelações feitas pela CPI da Covid no Senado, que denunciaram corrupção na compra superfaturada da vacina indiana Covaxin.
Na capital maranhense, o ato #3J cumpriu as medidas de precaução para evitar os riscos de contaminação pela covid-19. Máscaras de proteção PFF2 foram distribuídas, manifestantes seguiram o percurso com distanciamento mínimo e pessoas especificas borrifavam álcool em gel nas mãos de todos os participantes durante toda a passeata.
Ao final do ato, a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo discursou e alertou aos presentes sobre todos os ataques do governo Bolsonaro à educação, como os cortes no orçamento de 2021 e deu seu posicionamento contrário ao Projeto de Lei (5595/2020) que pretende tornar a educação básica e o ensino superior serviços essenciais. A situação precária das escolas da rede pública municipal de São Luís também foi pautada no discurso da dirigente sindical. “O retorno às aulas presenciais, sem condições sanitárias que garantam a segurança da comunidade escolar é uma ameaça à vida, tendo em vista que mais de 500 mil brasileiros e brasileiras morreram por covid-19. Rejeitar o PL 5595 é salvar vidas”, declarou.
______
IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO