Descaso do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior com as Escolas da Zona Rural completa 3 anos e 1 mês

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Ao longo dos últimos anos a capital maranhense vivencia um caos na área da educação pública; escolas sendo destruídas e assaltadas; problemas básicos de infraestrutura; falta de água constante; precariedade na distribuição de material pedagógico; ausência de profissionais da área, enfim, um ramo de problemas que o atual governo municipal insiste em não querer resolver.

Imagens colhidas pelo Sindeducação mostram a realidade e a situação de muitas escolas da zona rural de São Luís, que permanecem esquecidas pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Qual a resposta para tanto descaso da atual gestão? Alunos e professores vão continuar sofrendo com os desmandos do governo? Até quando vai continuar essa falta de vontade?

As escolas Amaral Raposo; Artur Azevedo; Joaquim Pinto; e o Anexo Honório Odorico Ferreira, situado no Tajipurú (Zona Rural), visitadas ao longo da semana pela Direção do Sindeducação, são o total retrato da precariedade, descaso e negligência do poder municipal; manutenções na rede elétrica, hidráulica e sanitária – apesar de básicas – ainda são sonhos distantes do corpo educacional das referidas escolas.

A professora Cassia Miranda, professora da base, constatou que há inúmeros problemas, principalmente nas redes elétrica e hidráulica das escolas, e que isso tem prejudicado o desenvolvimento dos alunos em sala de aula.

“Percebi problemas gravíssimos nos espaços escolares, entretanto, fáceis de resolver. O que falta, na verdade, é compromisso da atual gestão que negligencia estas dificuldades diariamente. Problemas que vão desde a troca de lâmpadas queimadas ao chão deteriorado; um verdadeiro caos; os professores do Anexo Honório Odorico Ferreira, clamam por socorro dia e noite. Nosso gestor, o prefeito, infelizmente esqueceu os nossos professores e as nossas crianças, que são o futuro dessa nação”, concluiu a sindicalista.

Durante a visita, o Sindeducação encontrou uma diversidade de problemas, um mais cruel que o outro. Em mais de três anos a SEMED não resolveu a questão do fardamento escolar; pais de alunos continuam tirando do próprio bolso para comprar o uniforme, uma verdadeira falta de respeito com os discentes da unidade.

A prof. Josiane Garcez do Anexo Honório Odorico Ferreira é lotada na escola desde 2002 e nunca viu uma reforma digna no local onde trabalha. No momento da conversa com a equipe de reportagem do Sindeducação, disse está extremamente chateada com a situação em que se encontra a escola e protesta em caráter de urgência por uma reforma que atenda às necessidades do corpo educacional.

“Trabalho desde 2002 nesta escola e nunca vi uma reforma que atendesse a carência desses alunos. Fico revoltada com a situação dessas crianças, muitas vêm de longe para estudar e quando chegam se deparam sempre com as mesmas dificuldades. Além da infraestrutura precarizada, a carência de ônibus também é um problema; havia dois ônibus, um pegou fogo; têm crianças que vêm de longe a pé, porque apenas um ônibus não é o suficiente, ou seja, essas crianças estão sofrendo todos os dias. Queremos apenas uma atitude do poder público para mudar essa realidade”, desabafou a educadora em nome do corpo escolar.

PERGUNTAS SEM RESPOSTA

O prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Junior e o secretário Municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, negligenciaram a educação pública municipal em três anos de mandato; o que se passa na cabeça desses gestores vendo tantas crianças sofrendo com a ausência de recursos básicos para o desenvolvimento em sala de aula? Por que tanto descompromisso? Por que tanta má vontade? O que esses alunos fizeram para pagar toda essa ruína que se instalou na educação pública? Má vontade ou má gestão? Onde os recursos do FUNDEB, FNDE, PNATE e demais recursos federais estão sendo aplicados?

1 comentário

  • Bernardete disse:

    O que piora mais é a falta de segurança, a merenda merenda servida às crianças de péssima qualidade ontem nas duas escolas da rede nas quais eu trabalho foi servido três dedos de mingau no copo sem nenhum acompanhamento, além do que os motoristas do ônibus escolar paralisaram seu serviço, pois não recebem seus salários à três meses e as crianças atravessam a BR correndo arriscando suas vidas, quando não pegam ônibus que fazem linha para o bairro daí saem todos correndo, caem se machucam e esses mentirosos no ar condicionado comendo bem e nós aqui sofrendo e ainda quer encerrar o ano letivo só daqui a um mês? Quem poderá nos ajudar , gente tá um desgaste total alunos x professores ajydem- nos.

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