A Prefeitura de São Luís, adotando medidas de contenção e prevenção de transmissão do novo coronavírus (Covid-19) editou, no dia 17 de março o Decreto Nº 54.890, recomendando que gestores de todas as secretarias, autarquias e órgãos da gestão municipal avaliassem quais servidores poderiam migrar para o teletrabalho, sem prejuízos para a prestação de serviços públicos. Outra medida adotada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) com o decreto foi a suspensão de aulas nas escolas do município.
A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, atendendo as orientações e evitando, assim, o deslocamento de professores até a Av. Marechal Castelo Branco, no bairro do São Francisco, ou ao Setor de Recursos Humanos localizado na R. Sete de Setembro, 281 , no Centro, suspendeu seu atendimento presencial, porém, não informou à categoria, nenhuma estratégia para atendê-la remotamente, resultando agora em inúmeras queixas dos professores que, mesmo em suas casas e com trabalhos suspensos, necessitam de informações importantes e úteis nesses dias de isolamento social, principalmente neste período em que mais se tem demanda: os primeiros dias do mês, quando a Prefeitura de São Luís realiza o pagamento dos seus servidores públicos.
Somam-se aos transtornos causados por falta de planejamento e falhas de comunicação, o fato do Abono Salarial ter entrado na conta na data desta quinta-feira, 2, em total desacordo com a Lei Municipal N.º 6762 (Lei do Abono Salarial) e o anúncio feito pelo prefeito em Coletiva de Imprensa, realizada ontem 1 º de abril, sobre a antecipação das férias na rede pelo municipal, ou seja, duas ações que estão gerando muitas demandas.
“Solicitamos à Semed, neste momento de contenção de transmissão do coronavírus, que a pasta possa criar um atendimento de comunicação on-line ou use outras ferramentas, como o WhatsApp para atender os professores e que faça uma divulgação utilizando seu site, as redes sociais da Prefeitura entre outros meios para que a informação chegue ao professor, entendemos que precisamos respeitar os decretos emitidos pelo Governo do Estadual e Municipal, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, mas não podemos deixar os servidores desassistidos.
Imprensa Sindeducação.