CONTRADIÇÃO | Câmara Municipal promove Audiência Remota para tratar do retorno presencial às aulas

O Sindeducação vem a público lamentar e criticar a realização de uma “Audiência Remota” promovida pela Câmara Municipal de São Luís com o secretário de Educação, Moacir Feitosa, para discutir o reinício das aulas presenciais na rede municipal de ensino da Capital, sem a participação dos professores, principais atores nesse processo. A Direção do Sindicato oficiou ao presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho (PDT), solicitando a participação no evento, mas obteve resposta negativa.

A entidade sindical lamenta a postura dos representantes da população, que a princípio, tratam o tema sem a devida preocupação diante do quadro de agravamento da pandemia em São Luís. A referida audiência, ao que parece, trata-se apenas de um espaço para tentar mostrar à sociedade uma realidade que não existe, de um retorno seguro.

O sindicato denuncia, que milhares de vidas estarão sob risco caso a Prefeitura de São Luís, Câmara Municipal e Secretaria de Educação prossigam nesse intento de retomar as aulas presenciais no próximo mês de agosto.

A referida audiência ocorrerá de forma REMOTA, nesta quarta-feira (15), a partir das 10h, para tratar do retorno PRESENCIAL às aulas, uma contradição que atinge a própria forma do ato. Segundo o vereador Raimundo Penha (PDT), a audiência servirá para apresentação das medidas que a Prefeitura está adotando para a retomada das aulas na rede municipal de ensino da capital.

A Direção do Sindeducação convoca os professores a acompanharem a audiência, que será transmitida pelo Youtube da Câmara Municipal, no endereço: camaraslz , comentando e questionando tanto o vereador quanto o secretário sobre os riscos a que serão submetidos professores, estudantes e familiares.

Se não nos convidam ou permitem a nossa participação, de forma oficial, iremos assistir e questionar a possibilidade desse retorno às aulas presenciais em plena pandemia, o que para nós, é um ato irresponsável e que coloca vidas, aos milhares, sob risco de morte”, comenta a professora Nathália Karoline, dirigente sindical.

Imprensa Sindeducação.

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