O Sindeducação convoca os educadores para Assembleia Geral que vai discutir e planejar as próximas ações de mobilização da categoria em defesa da pauta de reivindicações. A assembleia, que também abordará informes locais e nacionais, e avaliará a participação dos educadores na Greve Geral do dia 15 de Maio, acontece amanhã, dia 04 de Junho, terça-feira, a partir das 17h30, no Teatro Zenira Fiquene, localizado na Faculdade Pitágoras, Turú, em São Luís.
A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, reforça o convite aos educadores, ressalta a importância do momento e a necessidade de intensificação da mobilização dos trabalhadores. “É preciso que os educadores compareçam em grande número, para que possamos aprovar um calendário específico de lutas que contemple o Estado de Greve e unifique com as pautas nacionais”, informa a sindicalista.
A SEMED, apesar das diversas tentativas e solicitações de diálogo, prossegue em silêncio fúnebre.
Além dos 4,17% de reajuste da Lei do Piso em 2019, os educadores cobram 17,46% de perdas salariais ao longo da gestão do prefeito Edivaldo. Na área pedagógica, os professores sofrem com a implantação precária do Diário Online (SisLame); falta de estrutura nas escolas (algumas interditadas e fechadas); o não cumprimento de 1/3 de hora atividade; negativa de capacitação para quem possui jornada ampliada; e imposição de um calendário escolar, sem qualquer consulta aos professores, dentre outros problemas.
RELEMBRE – Na primeira e única reunião do Comitê Sindical de Educação com a Secretaria Municipal de Educação – SEMED, realizada no final de janeiro passado, o secretário de Educação, Moacir Feitosa, iniciou o encontro afirmando que não possui autonomia financeira para discutir reajuste salarial com os trabalhadores, mesmo sendo secretário municipal, e que tal política teria sido definida pelo próprio prefeito, que transferiu a competência pela gerência dos recursos da educação para um Comitê Gestor Financeiro do Município; entretanto, que todas as demandas pedagógicas seriam debatidas, e as pertinentes, encaminhadas pela secretaria.
Apesar da promessa de resolutividade das demandas pedagógicas, o secretário desmarcou, a menos de 24 horas de sua realização, a segunda reunião de negociação que seria dia 6 de fevereiro, data sugerida pelo próprio titular da SEMED. Mesmo com a cobrança, ainda não respondeu o ofício do Sindeducação, que solicita o reagendamento das reuniões.
Professora / Professor, a sua participação é fundamental nesse processo de construção da luta, assim como para tomada de decisões. Contamos com a sua presença! Participe!