Nos últimos dias, o aumento de testes positivos para covid-19 em laboratórios particulares e farmácias em todo o Brasil levou epidemiologistas a alertarem para uma nova onda da doença no país. No Rio de Janeiro, por exemplo, ainda houve a identificação de uma nova variante, chamada de BQ.1, essa variante já havia sido encontrada no Amazonas, no mês de outubro, com isso há o fortalecimento da hipótese de que a BQ.1 já está circulando em diferentes locais do país.
No Maranhão, autoridades ligadas à Saúde, acenderam o sinal de alerta em relação ao aumento de leitos de internações para casos confirmados da doença, bem como da necessidade de se estar com o esquema vacinal em dias. A Prefeitura de São Luís, inclusive, já anunciou o início da aplicação da 5ª dose da vacina.
O Sindeducação alerta que, embora as doses do imunizante são primordiais para diminuir a gravidade do quadro, não se trata de uma medida suficiente. É preciso ter um planejamento maior para encarar surtos – tanto para covid-19 quanto para outros vírus respiratórios. Nossa entidade, neste momento, demonstra preocupação em relação às escolas da rede, muitos prédios continuam sem ter condições mínimas como ausência de espaços amplos e com ventilação natural, além da superlotação das salas de aula. Além disso, com a flexibilização das regulamentações criadas o longo da pandemia, a população já não usa máscaras nem em locais fechados e não encontramos mais totens de álcool gel ou pias com água e sabão nas entradas dos estabelecimentos – medidas para conter o número de casos, hospitalizações e mortes pela doença.
Nossa entidade lembra também que sempre cobrou da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Prefeitura medidas necessárias para enfretamento do problema, tais como:
- Plano de prevenção, controle e acompanhamento da infecção pela covid-19 nas escolas;
- Exigência da carteira de vacinação para todos que adentrem aos espaços escolares (professores (as), estudantes, pais, mães e demais profissionais da educação);
- Reforço no estoque de insumos como álcool em gel, máscaras e sabão, materiais que nem sempre estão sendo disponibilizados às escolas;
- Higienização correta das salas de aula, dos banheiros e de outros espaços de uso comum;
- Substituição dos utensílios usados para a merenda escolar, bem como a disponibilização de porções individualizadas do lanche escolar, bem como de espaços adequados para armazenamento e preparação dos alimentos;
Para o Sindeducação, hoje, depois de mais de dois anos de pandemia no país, a Prefeitura de São Luís já tem condições de organizar as escolas para que elas não sofram o impacto direto dessa transmissão ou de outras doenças. Desta forma, o sindicato protocolou na tarde desta quinta-feira (17) um ofício cobrando do poder público esclarecimento e providências no sentido de garantir o cumprimento dos protocolos sanitários necessários para resguardar que a vida da comunidade escolar.
Fique atento! Denuncie qualquer problema no cumprimento dos protocolos sanitários nos espaços escolares por meio dos canais de comunicação do Sindeducação: WhatsApp, Instagram e Site.
Para ter acesso ao ofício que o Sindeducação protocolou na tarde desta quinta-feira clique (aqui).