O Dia Internacional da Mulher é um dia de reflexão sobre as lutas, desafios, conquistas e atuação da mulher na sociedade. É momento de questionamentos sobre “os papeis” impostos às mulheres; construções sociais e culturais, que ao longo dos séculos acabaram se naturalizando e se universalizando. Nesse contexto adverso, as mulheres ganharam espaço em todos os âmbitos do nosso país. Saindo da condição de vítima e assumindo seu protagonismo, ela está presente e fazendo a diferença em todas as estruturas sociais, apesar de ainda ter que enfrentar e combater um legado histórico de uma sociedade preconceituosa e patriarcal.
Na luta profissional e na militância sindical a mulher tem urgência de ver acontecer modificações. Urge por uma transformação social e política, uma vez que compreende que a mudança de consciência não pode ser algo de poucos, mas uma ação de toda a sociedade.
Nessa perspectiva, é importante destacar a luta sindical no qual a mulher tem tomado à frente e com sua visão holística vem travando embates no campo político e social. De forma específica destacamos o papel da mulher professora que no dia a dia, no chão da escola, no ofício diário de sua sala de aula, além de desenvolver sua função de instruir os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, ensina sobretudo, meninas e meninos a pensar, a refletirem sobre si mesmos e buscarem formas e alternativas de tornarem-se protagonistas de suas histórias.
Mulheres professoras que são exemplos de empenho, ousadia e de resistência na conquista de seus direitos e dos direitos de outras mulheres. Essas mulheres fazem parte do SINDEDUCAÇÃO, um sindicato que se orgulha de ter na sua quase totalidade um rosto feminino. A mulher professora do Sindeducação tem o rosto da mulher trabalhadora brasileira, desde aquelas que já estão aposentadas da sala de aula, mas, não estão inativas da luta e da vida, que muito contribuíram, mesmo à base de preconceitos e discriminações, pelos direitos que muitas mulheres e homens hoje tem, até aquelas que continuam apostando e acreditando na força da educação e do seu papel frente ao processo de transformação social, que muito se dá pela relação entre aluno e professora.
A mulher-professora assume com maestria sua função nas escolas da rede pública e é também educadora no lar, nos espaços sociais, políticos e religiosos. O Sindeducação não pode deixar passar a oportunidade de neste dia, 8 de março, prestar homenagem a mulher professora, de modo especial aquelas que dão sentido a luta desse sindicato e sua razão de existir.
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