Enviado pela Prefeitura de São Luís à Câmara de Vereadores na última terça-feira (31/08), o Projeto de Lei 270/2021, que cria o Auxilio Conectividade para os professores da rede pública municipal no valor mensal de R$ 70, com retroativo a março deste ano, foi aprovado em votação, sem quórum, na manhã de quarta-feira (1º/09).
Sob protestos de alguns parlamentares, que reclamaram da falta de tempo hábil para apreciação do texto, além dele não ter tramitado nas Comissões Permanentes de Educação, Cultura, Desporto e Lazer e Comissão de Orçamento, Finanças, Planejamento e Patrimônio Municipal, a aprovação da urgência para votação do PL foi considerada uma manobra da base aliada do governo no parlamento. Causou estranheza para os que acompanharam a sessão ordinária a rapidez com que o tema, objeto de muita reivindicação e críticas dos professores, foi apreciado e votado.
A diretoria do Sindeducação, ainda na terça-feira tentou dialogar com alguns vereadores na Câmara, sendo recebida pelos co-veradores do Coletivo Nós (PT). Na oportunidade, os diretores pediram acesso ao texto do PL e explicaram a importância de o auxílio ser em um valor maior e que o retroativo fosse pago até agosto de 2020, quando a prefeitura de São Luís iniciou o ensino remoto na rede municipal e os professores, desde então, passaram a arcar com todas as despesas.
Na oportunidade, foi remetido ao presidente da Câmara de Vereadores, Osmar Filho (PDT) um documento propondo emendas ao valor proposto no PL, ao período retroativo e cobrando também soluções de acesso aos meios tecnológicos por parte dos alunos. Porém, mesmo com as recomendações da entidade sindical e das tentativas dos vereadores para discutir o mérito, o PL foi aprovado com o texto original enviado pelo prefeito Eduardo Braide.
Confira o que disseram durante a sessão os vereadores de São Luís sobre o PL “Auxílio Conectividade”.
Base aliada do governo Braide:
Vereadores que pediram emendas ao PL:
IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO