Após reunião na SEMED, professores da UEB Newton Neves decidem manter as atividades paradas

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A diretoria do Sindeducação – gestão “Renovar e Avançar na Luta” encaminhou mais um ofício à Secretaria Municipal de Educação (SEMED), requerendo medidas urgentes em decorrência dos antigos problemas da UEB Newton Neves, localizada no bairro Vila Palmeira.

Presentes a professora Orffisa Surama, dirigente sindical; o secretário Municipal de Educação, Moacir Feitosa e a secretária Adjunta Maria de Jesus Leite; a superintendente da área de ensino fundamental, professora Arsenia Formiga, além de educadores da unidade educacional.

Junto ao ofício, professores da unidade anexaram suas respectivas assinaturas, bem como o relatório das problemáticas vivenciados pelo corpo educacional – enumeradas de acordo com a necessidade e urgência de cada uma delas.

No ato da entrega os educadores pontuaram as dificuldades relacionadas em anexo e trouxeram ao conhecimento da Secretaria de Educação os pontos mais precários, assim como a inviabilidade de iniciar o ano letivo sem as mínimas condições.

“Estamos parados em virtude da vulnerabilidade estrutural do ambiente – que engloba o intenso calor pela ausência de ventiladores; fiação elétrica em condições comprometidas, arriscando a vida de alunos e professores; casos de assédio nos banheiros pelo fato de não haver mais portas no local; além dos buracos no chão da unidade, onde um aluno quebrou o queixo e a cabeça. Pedimos uma medida em caráter de urgência, pelos menos as condições mínimas para voltarmos as aulas”, concluiu o professor Junior Ramos, durante a reunião no órgão.

“Se eles estão aqui na SEMED reivindicando as devidas melhorias estruturais é por que realmente chegou no limite. O retrato da educação de São Luís se encontra em um cenário devastador, impossibilitando o desenvolvimento social e humano de crianças e adolescentes que são desassistidos diariamente pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior”, criticou a professora Orffisa Surama. O Sindeducação tem o calendário fixo de visita nas escolas com o objetivo de denunciar as mazelas da rede. E não vamos deixar que esse cenário de desordem educacional se espalhe no ambiente escolar. Se tivermos que parar vamos parar”, concluiu a sindicalista.

Os professores decidiram durante a reunião se manterem parados até os reparos mínimos descritos no relatório encaminhado a SEMED.

No ensejo, a professora Orffisa Surama também questionou o secretário de Educação Moacir Feitosa quanto ao ofício nº82/2016 encaminhado pelo Sindeducação a SEMED requisitando em caráter de urgência a reunião da Mesa Permanente de Negociação. “A categoria requer celeridade nesse processo. Necessitamos de uma reposta urgente”, questionou

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