Aconteceu de novo: teto da UEB José Ribamar Bogéa, Anexo I, desaba

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O teto da passarela que dá acesso aos banheiros da Unidade de Ensino Básico José Ribamar Bogéa, localizada no Bairro da Cidade Operária, desabou na madrugada desta sexta-feira. Toda a estrutura veio abaixo depois das fortes chuvas que caíram na cidade na quinta, 14.12. Com o peso das telhas de amianto, o único caibro de sustentação das peças, que já apresentava sinais de apodrecimento, não aguentou e cedeu. Por conta do ocorrido, as aulas na unidade de ensino estão suspensas.

A UEB José Ribamar Bogéa, anexo I funciona com seis salas do ensino fundamental, séries iniciais e cerca de 300 alunos estudam na escola, nos turnos matutino e vespertino. A UEB, historicamente, apresenta diversos problemas estruturais entre eles salas de aula muito pequenas, falta de ventiladores nas salas de aula, fazendo com que os espaços fiquem insuportavelmente quentes, falta de pátio para o desenvolvimento de atividades lúdicas, falta de biblioteca, refeitório com mobília completamente sucateada, infiltração.

Segundo a mãe de aluno, Daiane Silva, a escola não apresenta as mínimas condições para o desenvolvimento estudantil do filho. “A escola fica muito tempo sem ter aula, como não tem professor substituto, já tem menos dois dias durante a semana e agora com o desabamento do teto, vamos ficar mais quanto tempo? ”, indaga a mãe.

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Segundo a agente de portaria da UEB, na manhã desta sexta-feira, técnicos da Semed estiveram na Escola para avaliar os estragos do desabamento do teto. Na segunda-feira está agendada uma reunião entre pais dos alunos, professores e gestão escolar para avaliarem os problemas e tomar decisão sobre o assunto.

Ar condicionado e refeitório

De acordo com a política de climatização das escolas da rede pública municipal, pela Prefeitura de São Luís, as salas da UEB José Ribamar Bogéa, anexo I, foram contempladas para receber os aparelhos de ar condicionados devido ao histórico da escola de salas muito quentes.

Os aparelhos chegaram na escola, foram instalados, mas nunca funcionaram.

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Outro problema que chama a atenção são as condições do refeitório da escola. As madeiras do teto já apresentam sinais de apodrecimento, são várias infiltrações e a mobília está completamente estragada. As cadeiras não possuem encosto, várias outras estão enfileiradas e jogadas pelos cantos. A mesa também está comprometida.

“Estamos finalizando um dossiê com a situação de todas as escolas da rede pública municipal de São Luís e de posse desse documento vamos encaminhá-lo ao Ministério Público Federal e Ministério Público Municipal para responsabilizar de fato quem tem o poder de resolver os problemas da educação de São Luís, relatou a professora Elisabeth Castelo Branco.

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