Na luta por uma Educação Pública de Qualidade: Sindeducação participa da CIME 2018

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Em mais uma frente de trabalho, em defesa da melhoria da qualidade da Educação Pública de Qualidade, o Sindeducação, participou, na manhã desta quinta-feira, 1, da CIME – Conferência Intermunicipal de Educação, URE São Luís 2018. A cerimônia de abertura foi realizada no auditório do Centro Pedagógico Paulo Freire, UFMA.

A Intermunicipal é uma das etapas preparatórias que precede a Conferência Maranhense de Educação (COMAE 2018), realizada pelo Fórum Estadual de Educação, que acontecerá em abril deste ano. As Conferências vêm acontecendo desde o início do ano e tem como principal objetivo avaliar e monitorar as metas e  estratégias dos Planos de Educação, sob o regime municipal, estadual e nacional, assim como construir de forma coletiva e democrática propostas efetivas para melhorar a oferta da Educação pública no Estado, e no país.

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Para compor a mesa de abertura foram convidados, a gestora da unidade regional de Educação/ São Luís, Eva Alves; a coordenadora do Fórum Estadual de Educação, Nádia Guimarães; o promotor de Educação, Paulo Avelar; a reitora da UFMA, Nair Portela; secretária adjunta de Gestão das Regionais, representando a Secretária de Estado de Educação, Rosyane Farias; secretária adjunta Municipal de Educação, Maria de Jesus, entre outros convidados.

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Para dar seguimento a atividade do primeiro dia, a pró-reitora da UFMA, professora Dorivan Câmara, fez a apresentação da palestra magna de abertura, evidenciando dados estatísticos, alarmantes, sobre o panorama da Educação Pública do Maranhão, abrangendo informações da área educacional municipal e da rede particular. Dentre os índices apontados pelo estudo, foi destacado que o Maranhão é o Estado com infraestrutura escolar mais precária do país.

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Outro aspecto, importante, exposto foi referente ao baixo índice de procura pela carreira profissional docente. “A carreira do magistério não é mais convidativa; a falta de condições de trabalho, a falta de investimento em formação continuada e a defasagem salarial, tem feito com que muitos jovens não optem por graduação na área educacional”, disse a palestrante.

Para finalizar as atividades da manhã, a plenária avaliou o Regimento Interno da Conferência, fazendo interferências pontuais e requerendo, em alguns parágrafos, alterações. Logo em seguida, o documento foi aprovado, apenas com uma ressalva, de que seja rigorosa o acompanhamento da frequência dos participantes, tendo em vista que a assiduidade é um dos quesitos que garante a participação na Conferência Nacional de Educação.

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Durante a tarde, foram realizadas as Plenárias de Eixos/GTs, em salas selecionadas para cada segmento, onde foram discutidas as estratégias e proposições de modificações.

As discussões foram acirradas e entraram pela noite.  O Sindeducação se manteve firme e foi positivo em seu posicionamento ao defender alterações pertinentes à Educação, bem como à valorização dos profissionais do magistério.

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No Eixo VIII, a Presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, pontuou que é “necessário que o financiamento esteja voltado, de fato, para a oferta de uma Educação pública de qualidade. Aumentar o investimento na Educação Pública é priorizar o desenvolvimento de políticas educacionais, consolidando resultados positivos para o sistema educacional e, é esse olhar que temos que levar para o Comae 2018.”

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A valorização dos profissionais do magistério, carreira e outros aspectos da vida profissional do docente foram discutidos pelo Eixo VII. A secretária de Assuntos Educacionais, professora Gleise Sales, defendeu a importância da formação continuada para o professor. “Precisamos ter esse tempo de formação; assimilar novos conhecimentos e técnicas; o aprimoramento profissional é necessário para um bom desenvolvimento do magistério. E, a nossa crítica à Semed é em razão de o professor ser impedido de participar das formações ofertadas pelo Sindicato. Ano passado, realizamos um seminário de Educação Infantil, onde participaram várias especialistas locais e nacionais, mas infelizmente o professor da área não pode participar. ”, disse.

As deliberações tomadas neste primeiro momento serão votadas na Plenária Final, que ocorrerá amanhã, dia 2.

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