CAMPANHA SALARIAL | Educadores se reúnem em Assembleia Geral neste sábado (16), e discutem ações de luta

Os professores da Rede Pública Municipal de São Luís estão convocados para Assembleia Geral Extraordinária, que acontece amanhã, dia 16, no auditório do Curso Wellington, a partir das 8h30. O objetivo é discutir e encaminhar as próximas ações de mobilização, e o posicionamento da categoria em relação ao atual momento da Campanha Salarial.

A presidente do Sindeducação reforça o convite à categoria, e destaca a unidade e engajamento como fortalecimento da luta classista. “Professores, amanhã será um dia de luta e, você é parte principal nesse contexto de construção. Precisamos deliberar em coletividade, pensar em estratégias de enfrentamento para fazermos frente contra os desmandos do governo municipal. Não são apenas dois anos sem reajuste, é o desmonte dos nossos direitos, e a categoria precisa se levantar e reagir. Somente com união, engajamento e ousadia conseguiremos pressionar a prefeitura. Juntos somos mais fortes, somos imbatíveis! Amanhã, decida pela defesa dos seus direitos, participe da Assembleia!” conclamou a sindicalista.

Campanha Salarial – Os educadores de São Luís iniciaram a Campanha Salarial em janeiro de 2019. Até o momento, houve apenas uma reunião entre o Comitê Sindical da Educação e a SEMED, ocorrida no último dia 24, em que foram discutidos alguns pontos da pauta (veja aqui).

Logo de início, o secretário Municipal de Educação, Moacir Feitosa, anunciou que não tem autonomia para discutir a pauta financeira, somente por meio do Comitê Gestor Financeiro, e que irá conduzir só as demandas pedagógicas. O Sindeducação já criticou e, também, denunciou ao Ministério Público e à Câmara Municipal de São Luís essa situação, que dificulta o processo de negociação, visto que essa competência deveria ser do gestor da pasta, o qual deve ter conhecimento e experiência sobre a gerência dos recursos da educação.

A instituição sindical também tem pressionado a SEMED para a retomada imediata da mesa de negociação, após o cancelamento – sem justificativa cabível – da reunião prevista para o dia 6 de fevereiro, mas a pasta educacional tem protelado e adotado uma postura silenciosa aos reiterados ofícios encaminhados pelo sindicato requisitando a abertura do diálogo sobre a pauta de reivindicação. A cobrança também tem sido feita ao Comitê Gestor Financeiro, para que inicie, imediatamente, a negociação com os educadores sobre o reajuste salarial pleiteado, o índice de 4.17%, mais as perdas acumuladas nos últimos cinco anos, 17,46%.

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