No dia 8 de setembro é comemorado o dia Mundial da Alfabetização, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no ano de 1967. A simbologia da data comemorativa busca promover a importância da alfabetização ao nível mundial.
A alfabetização é o processo de iniciação ao uso do sistema ortográfico, em que se desenvolve a leitura e a escrita, ou seja, é o passo inicial para adentrar o mundo do conhecimento. Ler e escrever não são apenas elementos do processo pedagógico, as ações representam muito mais, pois conduzem a criança (ou adulto) à socialização do entendimento, discernimento e formação de opinião.
De acordo com Luana Castro, graduada em Letras, “um país cuja população é alfabetizada e letrada apresenta melhores índices de desenvolvimento humano. Isso porque, ao entrarmos em contato com o conhecimento, temos aumentadas as chances de conseguirmos um emprego melhor e, por consequência, melhores salários. Alfabetizar a população pode alterar significamente os rumos de um país e, focados nesse objetivo, vários países têm assumido o compromisso de combater o analfabetismo. Os resultados desses esforços já foram notados, com a alfabetização atingindo cerca de 84% da população mundial, segundo dados da ONU’.
No Brasil, o índice de analfabetos de 2001 a 2014 reduziu em 4,3 pontos percentuais o quadro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, ainda, precisamos avançar, e muito, neste aspecto.
Alfabetização – esta fase deve ser iniciada na infância, entre os cinco e seis anos de idade. Dentro deste importante processo, cabe o papel do professor e dos pais, para que essa construção seja eficaz na formação de cidadãos proficientes. Iniciar a alfabetização cedo é benéfico para o desenvolvimento do processo das etapas de aprendizado, mas nunca é tarde para começar.
“Ser uma professora alfabetizadora vai muito além do conhecimento teórico dos diferentes métodos e técnicas de alfabetização. Para incentivar o alcance da competência leitor de nossos(as) alunos(as) é necessário (RE)ALFABETIZAR-SE todos os dias, mergulhando no universo das letras com a(s) criança(s), podemos ajudar aqueles que têm mais dificuldades a romperem as barreiras das incertezas, para que assim todos possam apropria-se da leitura e da escrita e com autonomia, seguirem adiante, para além de leitores da palavra, transformarem-se em verdadeiros leitores do mundo”, expôs a alfabetizadora da rede municipal de São Luís, Nathália Karoline Sousa dos Santos.
O Sindeducação – gestão Renovar e Avançar na Luta parabeniza aos professores que promovem com tanto louvor a alfabetização de crianças e adultos na rede municipal de São Luís.
A alfabetização é a nossa garantia de um futuro melhor. E, você, professor é o fomentador deste processo.