No último sábado, 2 de outubro, diretores do Sindeducação estiveram na Praça Deodoro, Centro, participando de mais um ato Fora Bolsonaro. A manifestação, que aconteceu em todo país e também no exterior, foi organizada por entidades, centrais sindicais movimentos sociais, partidos políticos, segmentos da cultura e demais organizações. A intenção do ato, que vem acontecendo desde o mês de março e que já levou milhões de pessoas às ruas, é de pressionar pelo impeachment do chefe do Executivo nacional para que ele caia antes de 2022, ano do fim do seu mandato.
O ato em São Luís teve início na Praça Deodoro, percorreu a Rua Rio Branco e finalizou na Praça Maria Aragão. Durante toda a passeata, manifestantes fizeram duras críticas à gestão do governo Bolsonaro e o descaso na condução da pandemia da covid-19, (o país se aproxima dos 600 mil mortos), e protestaram contra a alta nos preços dos alimentos, combustíveis, energia e gás de cozinha.
De acordo com a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo, os mil dias de Jair Bolsonaro no poder do país representam uma série de retrocessos, logo é de extrema importância que a população esteja consciente de todo o mal que ele causa ao Brasil, que não merece um dia a mais de ataque.
“O Brasil vive o seu pior momento em toda sua história, temos recorde de desemprego – já são mais de 14 milhões de pessoas desempregadas, a inflação batendo na casa dos 10%; milhões de famílias na miséria, fazendo o total de brasileiros em extrema pobreza chegar a 41,1 milhões. É um governo que ataca todos os trabalhadores e que pretende destruir o Estado”, avaliou a dirigente sindical.
A diretoria do Sindeducação durante o ato repudiou também a última declaração do presidente quando ele disse, em conversa com seus apoiadores, que o Brasil tem excesso de professores. Para os dirigentes do sindicato, todo o ódio gratuito do atual governo contra a categoria dos professores frequentemente proferidos pelo presidente faz parte da estratégia de Bolsonaro e seus ministros, em especial o banqueiro Paulo Guedes, de seguirem com o projeto de desmonte do Estado e de sua tentativa de aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32/20) nos próximos dias.
“O ato como este que ocorreu no sábado serve como uma oportunidade de nós alertamos a população sobre tudo que vem sendo arquitetado contra o país e quem será prejudicado, infelizmente, são aqueles que mais necessitam, pois os privilegiados estão de fora da proposta da Reforma Administrativa e isso a grande mídia não explica. A PEC 32 será boa apenas para aqueles que são a favor da corrupção. Somente com a pressão das ruas que vamos conseguir impedir que mais medidas que destroem o Brasil piorem ainda a situação caótica do país”, concluiu Sheila Bordalo.
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IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO