Os Educadores da Rede Pública Municipal tiveram uma sexta-feira (14) intensa. Logo pela manhã (8h30), na Assembleia Geral realizada na FETIEMA, discutiram e aprovaram pautas jurídicas e da Campanha Salarial 2019; e a tarde, 13h, participaram do Ato Político da Greve Geral da classe trabalhadora realizado na Praça Deodoro. O Sindeducação disponibilizou toda estrutura para que a categoria atuasse massivamente nas duas programações.
Durante a assembleia, a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, fez um histórico da participação no lançamento da Frente Norte e Nordeste pela Educação em Salvador; do lançamento do Coletivo Jurídico da CNTE, em Brasília, e da mobilização junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal e parlamentares federais em busca de apoio para o julgamento da ação dos Precatórios do FUNDEF. A presidente esteve em Brasília acompanhada das diretoras Gleise Ingrid Sales (Assuntos Educacionais) e Nathália Karoline Santos (2ª Tesoureira).
“Temos diversas pautas importantes em fase de decisão na Capital Federal, como 1/3 de hora-atividade, redução dos salários, precatórios do FUNDEF, e outros, que necessitam de acompanhamento e pressão para que não sejam decididos contra nós professores”, frisou a presidente.
Durante a assembleia os educadores avaliaram positivamente a participação da categoria nos movimentos realizados dia 15 e 30 de Maio, quando milhares de pessoas saíram às ruas contra os cortes de verbas da Educação Pública, e em defesa da Previdência Social. Ambos contaram com massiva participação da classe.
Em seguida, o Sindeducação informou sobre o reagendamento das reuniões de negociação pela SEMED, e que no próximo dia 26 haverá a primeira reunião com a Administração Municipal. Uma das pautas da Campanha Salarial é a implantação dos 4,17% para os educadores ludovicenses que estão há 3 anos sem reajuste.
O assessor jurídico do Sindeducação, advogado Antônio Carlos Araújo, apresentou uma proposta de acordo judicial a ser realizada junto a Prefeitura de São Luís na ação coletiva de férias 2002 a 2006, IPAM e férias de 2005, como forma de agilizar o pagamento dessas verbas. A categoria aprovou por unanimidade a autorização de proposta de acordo para pagamento desses processos judiciais.
GREVE GERAL – À tarde, os educadores liderados pelo Sindeducação se aglutinaram à multidão que tomou conta da Praça Deodoro, em um grande Ato Político com trabalhadores de diversas categorias das zonas urbana e rural. Em fala, a professora Elisabeth Castelo Branco reafirmou a necessidade de união dos trabalhadores em defesa das pautas macro que estão dadas, pois somente dessa forma conseguirão frear os projetos retrógrados do Governo Bolsonaro. “Ontem mesmo, dia 12, no STF, o governo perdeu mais uma e nós conseguimos manter a vigência dos conselhos federais, que são o controle social das políticas governamentais, o que demonstra que só a unidade é capaz de derrotar tais retrocessos”, explicou.
A professora Nathália Karoline dos Santos, dirigente sindical, também discursou durante o ato e denunciou a perseguição política de professores, e a situação caótica das escolas da Rede Pública, onde falta desde material didático até banheiro para a comunidade escolar. “A situação da maioria das escolas não é aquela que aparece na propaganda do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, a realidade é outra cruel e que penaliza professores e alunos”, destacou a diretora.
Além dos professores, participaram das atividades, trabalhadores rodoviários, metalúrgicos, padeiros, bancários, comerciários, hoteleiros, domésticas, construção civil, trabalhadores rurais, movimentos sociais e estudantis. O ato foi convocado de forma unificada pelas centrais sindicais.
Imprensa Sindeducação.