Sindeducação visita quatro escolas que representam a situação de todo o sistema educacional de São Luís

Escolas visitadas

Dando seguimento ao cronograma de mapeamento estrutural e laboral das escolas municipais, o Sindeducação realizou na quinta-feira (03), visita a 04 unidades escolares. As escolas avaliadas foram: U.E.B Carlos Macieira (Bairro de Fátima); U.E.B Araripina de Alencar (Bairro de Fátima); U.E.B Luís Martins (Monte Castelo); U.E.B Cinderela – Anexo I (Lira) e  U.E.B Gardênia Ribeiro Gonçalves.

A visita foi liderada pela professora Orfisa Surama, que pontuou a inércia da prefeitura de São Luís para o caos da Educação. “Visito várias escolas durante a semana e a sensação é sempre a mesma – o governo municipal abandonou a nossa educação; é frustrante ver as crianças molhadas de suor; sem água; sem estrutura nenhuma para o aprendizado. O que você encontra nesses lugares – é muita força de vontade dos alunos e educadores; a eles – a minha profunda admiração”, expôs a professora.

Na maioria das unidades, os gestores, coagidos pelo poder municipal, não aceitaram a fotografia do local; mas, falaram sobre todos os problemas de suas respectivas unidades. A diretora do Araripina de Alencar expôs que a pequena escola de educação infantil não tem ventiladores e há mais de dois anos mantém um ar-condicionado, que está pronto para uso, guardado em cima de um armário. Maldade, descaso ou omissão?

O caso é ainda mais alarmante no reservatório de água da unidade, que é repleto de sujeira e não é vedado – onde os alunos estão sujeitos a cair e se afogar no local. A gestora da unidade também relatou que, durante o fim de semana, crianças da comunidade pulam o muro para banhar no reservatório.

Outro caso que exige uma intervenção do poder público imediata é o da U.E.B Luís Martins, cujos banheiros estão impróprios para uso e o prédio está com uma calha quebrada, e quando chove, a água invade a escola; a caixa d’água está tomada por cupins; além da falta de água e ventiladores.

A U.E.B Cinderela está de portas fechadas desde o desabamento do teto da escola.

As demais unidades também sofrem com a precariedade de infraestrutura; carência de professores; falta de água; insegurança; condições insalubres e ausência de saneamento básico, dentre outros problemas.

A Direção do Sindeducaçao – gestão Renovar & Avançar na Luta, tem denunciado a situação caótica desde o primeiro ano do mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que parece – de fato – não ouvir a representação dos educadores de São Luís. Ao longo de três anos o sindicato representou a SEMED junto ao Ministério Público, denunciou também junto ao FUNDEB, MEC, e ajuizou diversas ações buscando resguardar o sagrado direito de alunos estudarem e educadores trabalharem.

Por fim, realizou uma gigantesca greve em 2014, mas nem tudo isso foi e parece ser capaz de mudar o pensamento do prefeito, que segue no seu planejamento de descaso com a Educação. Pobre Pátria Educadora!

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